DDQ: O que é, como tratar e evitar a progressão

O que é?
A Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ) é uma condição que afeta a formação do quadril em bebês e crianças pequenas, onde a articulação entre a cabeça do fêmur e o acetábulo não se desenvolve adequadamente. Isso pode resultar em instabilidade, subluxação ou até deslocamento completo da cabeça femoral. A DDQ pode estar presente ao nascimento ou se desenvolver durante o primeiro ano de vida.

Classificação da DDQ
A displasia pode variar em gravidade:
Deslocamento completo: A cabeça do fêmur está completamente fora do acetábulo.
Deslocamento parcial: A cabeça do fêmur pode ser deslocada com pressão durante o exame físico.
Subluxação: A cabeça do fêmur permanece no acetábulo, mas está solta e pode se mover com facilidade.

Diagnóstico
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento bem-sucedido da DDQ. A condição é frequentemente detectada por meio de exames clínicos como as manobras de Ortolani e Barlow. Além disso, exames de imagem como ultrassonografias e radiografias ajudam a confirmar o diagnóstico e a gravidade da displasia.

Tratamento
O tratamento depende da idade da criança e da gravidade da displasia:

Recém-nascidos: O uso do Suspensório de Pavlik é o tratamento mais indicado para recém-nascidos. Esse dispositivo mantém o fêmur na posição correta dentro do acetábulo, permitindo o desenvolvimento adequado da articulação. É necessário que os pais sigam corretamente as orientações de uso para garantir o sucesso do tratamento.

1 a 6 meses: Em bebês mais velhos, o uso do suspensório continua sendo eficaz. No entanto, se o quadril não se estabilizar, pode ser necessário o uso de uma cinta de abdução ou a realização de um procedimento de redução fechada, seguido pela colocação de um gesso pelvipodálico (calção gessado) para manter a articulação na posição correta.

6 meses a 2 anos: Nessa fase, o tratamento pode incluir tanto a redução fechada quanto cirurgias mais invasivas, como a redução aberta, em que é feita uma incisão para reposicionar a articulação. Em casos mais graves, pode ser necessário encurtar o fêmur para que a cabeça do osso se encaixe melhor no acetábulo.

Acima de 2 anos: A cirurgia aberta é geralmente o tratamento mais comum para crianças mais velhas. Em alguns casos, são realizadas osteotomias, que envolvem o corte e reposicionamento dos ossos para corrigir a deformidade e melhorar o alinhamento do quadril.

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DDQ: O que é, como tratar e evitar a progressão

Neste vídeo, explico o que é a displasia do desenvolvimento do quadril, uma condição que pode afetar a mobilidade…

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Copyright © 2024 – Dra. Ana S Cuoghi- Todos os direitos reservados

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